Guilherme de Almeida
24 de julho de 1890, Campinas, São Paulo
11 de julho de 1969, São Paulo
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Nos, XXVII Hoje voltas-me o rosto, se a teu lado passo; e eu baixo os meus olhos se te avisto. E assim fazemos, como se com isto pudéssemos varrer nosso passado. Passo, esquecido de teu olhar — coitado! Vais — coitada! — esquecida de que existo: como se nunca tu me houvesses visto, como se eu sempre não te houvesse amado! Se às vezes, sem querer, nos entrevemos; se, quando passo, o teu olhar me alcança, se os meus olhos te alcançam, quando vais, — ah! só Deus sabe e só nós dois sabemos! — volta-nos sempre a pálida lembrança daqueles tempos que não voltam mais! | Noi, XXVII Oggi ti volti, se al tuo lato passo; e io abbasso i miei occhi se ti avvisto. E così facciamo, come se con questo potessimo spazzar via il nostro passato. Passo, dimentico del tuo sguardo – Povero! Vai – povera! – dimentica che esisto: come se mai mi avessi visto, come se sempre non ti avessi amato! Se a volte, senza volerlo, ci intravediamo; Se, quando passo, il tuo sguardo mi raggiunge, se i miei occhi ti trovano, quando passi, - ah! solo Dio lo sa e solo noi due lo sappiamo! - Ci ritorna sempre il pallido ricordo di quei tempi che non tornano più! |
*traduzione non ufficiale